domingo, 23 de agosto de 2009

DICAS NO COMBATE AOS PARASITAS

PULGAS

Tratar apenas o animal numa grande infestação é um erro. Você vai estar matando algumas pulgas. A maior quantidade delas está nas frestas do piso, pilhas de papéis, tapetes e carpetes, na forma de ovos, larvas ou pulgas adultas.

A pulga é espécie-específica, ou seja, existem pulgas que atacam humanos e outras que picam animais. A pulga de cães e gatos não vai atacar as pessoas enquanto ela tiver disponível uma fonte de alimento. Assim, quem sofre é o animal. E o processo é tão rápido que, quando você olha o cachorro ou o gato por ele estar se coçando muito, dezenas de pulgas já podem ser vistas, principalmente na região do abdômen (barriga), pescoço e em volta do ânus e cauda. Grandes infestações de pulga no ambiente fazem com que elas, na ausência de alimento suficiente, passem a picar também as pessoas da casa.

Sempre que seu animal tiver uma infestação de pulgas você deve consultar o seu veterinário, para que ele prescreva também um vermífugo para o seu cachorro ou gato. As pulgas podem transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar e até mudar, temporariamente, o comportamento do seu animal, que vai ficar mais irritado, impaciente e exausto de tanto se coçar. Alguns cães e gatos chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves pela coceira.

Dicas:

-Consulte seu veterinário para que ele oriente o melhor tratamento, conforme o tamanho da infestação;
-NUNCA use inseticidas contra insetos ou baratas no seu animal;
-Consulte o veterinário antes de usar qualquer produto anti-pulgas, mesmo aquele comprado em petshop;
-Banhos anti-pulgas devem ser dados com o cuidado do animal não lamber o produto durante o banho. O mesmo vale para o uso de talcos. A ingestão do produto pode causar intoxicação;
Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados com produtos anti-pulgas tópicos (para passar, banhar ou aspergir). E, claro, se ele está ferido, leve-o ao veterinário imediatamente;
-Deve-se evitar o uso de carpetes em casas que têm animais;
-Tapetes ou cobertores de uso dos animais devem ser lavados com freqüência;
-Se você optar por uma dedetização profissional ou você mesmo for dedetizar o ambiente com o produto e as orientações do veterinário, lembre-se de que o animal deverá ficar afastado do lugar pelo tempo indicado também pelo veterinário. O produto deve ser aplicado em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. O forro da casa não deve ser esquecido. Repetir o tratamento conforme recomendação do veterinário.


CARRAPATOS

Saiba que, embora mais comuns nos cães, carrapatos também podem atacar e prejudicar a saúde dos gatos. A anemia no cão ou no gato pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Especificamente nos cães, a infestação por carrapatos, além de provocar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose. Mas não é necessária uma grande quantidade de carrapatos para que essas doenças sejam transmitidas. Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças. Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.

Se o cão ou gato freqüentam áreas infestadas por carrapatos, eles certamente irão pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais e até em apartamentos. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o animal pode se infestar.
Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Combater o carrapato é difícil. Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas (orientado pelo médico-veterinário), porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas estão no ambiente e nele sobrevivem durante meses. Os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Quem tem na vizinhança terrenos com mato, criação de animais como cavalos e gado, pode sofrer com os carrapatos, pois esses parasitas são capazes de escalar altos muros em busca de alimento. Se isso estiver ocorrendo, é preciso controlar a infestação também na parte externa. Se você optar por uma dedetização profissional ou você mesmo for dedetizar o ambiente com o produto e as orientações do veterinário, lembre-se de que o animal deverá ficar afastado do lugar pelo tempo indicado também pelo veterinário. O produto deve ser aplicado em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. O forro da casa não deve ser esquecido. Repetir o tratamento conforme recomendação do veterinário.

Dicas:

-Sempre a critério do veterinário, produtos carrapaticidas de longa duração em gotas para aplicação tópica - pipetas - ou spray podem ser aplicados nos animais;
-Existem carrapaticidas exclusivos para uso em cães, porém, muitas vezes quando vamos comprar em certas petshops, os vendedores recomendam produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos, aliás, CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar QUALQUER produto!!!
-Banhos carrapaticidas nos cães, sempre conforme orientação do veterinário e com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave. Quando a infestação é grande, repetir os banhos a cada 15 dias. Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas;
-Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados com produtos anti-pulgas tópicos (para passar, banhar ou aspergir). E, claro, se ele está ferido, leve-o ao veterinário imediatamente!;
-Animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;
-Nos canis de alvenaria, o uso da “vassoura de fogo” é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias. Observação: tenha cuidado ao utilizar o método da vassoura de fogo, não utilize próximo a animais, crianças e locais inflamáveis!!!;
-Se possível, fechar todas as frestas existentes nas paredes dos quintais, assim como no piso;
-É recomendado mudar o produto aplicado no ambiente a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz (consulte o veterinário);
-O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados.


Extraído e adaptado de http://www.webanimal.com.br/

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