E-mail recebido dia 08/05, da Fernanda Crema, responsável pela comunicação da SOPAES:
"Pessoal,
Ontem quando eu voltava da academia - já aqui dentro do condomínio, mas há uns 5 minutos do meu prédio - ouvi um gatinho miar (eles me perseguem!). Quando olhei para o outro lado da rua, na calçada, vi um gatinho vaquinha (preto e branco) correndo atrás de um senhor que voltava da padaria com uma sacola de pão.
Esse senhor começou a brincar com ele mas entrou no prédio e ele ficou lá, se rolando pela calçada, como os gatos adoram fazer. E eu não resisti e peguei ele no colo. rsrsrs Não tive dúvidas de trazê-lo e o apoiei no meu ombro, porque estava carregando duas bolsas. Ele não estava nem aí para os carros e para as pessoas que passavam pela rua.
Quando cheguei na portaria do prédio, gritei minha mãe e, antes mesmo dela acender a luz do corredor e me ver com ele, já disse que minha prima tinha ligado pedindo um gatinho. Então eu disse: "Aqui mãe, que lindinho!". Logo depois minha prima ligou de novo e disse que viria buscá-lo na sexta-feira (amanhã), porque o namorado dela quer dá-lo de presente para a mãe e não se importa de ser vira-lata.
O mais engraçado nessa história - e até estranho - é o comportamento do Frajola, completamente diferente de todos os gatos que tive até hoje. Quando chegamos coloquei ele no chão e parecia que já morava aqui há anos. Foi direto na vasilha de água, sem se importar com os outros gatos, e depois foi comer ração. Daí já subiu no sofá. Depois, do nada, subiu no colo da minha mãe, que estava lendo o jornal e dormiu um pouco. Brincou com Lelinho e nem se importou com a presença da Popi (que também nem ligou pra ele). Ele simplemente não estranhou nada e ninguém estranhou ele! O danado só quer colo, colo e colo.
Amanhã ele vai embora, pra casa de pessoas que vão amá-lo muito, com certeza. Só quis contar essa historinha pra vocês, pra mostrar como os animais sabem em quem podem confiar.
Isso também serve pra desmistificar os paradigmas que a sociedade criou sobre os gatos. Eles são sim amigos, amáveis e confiáveis; respeitam e amam seus donos.Quem tem ou teve um gatinho sabe disso!!! E o que as pessoas precisam entender é que cada animal tem sua natureza, seu modo de mostrar sua gratidão e de fazer a sua festa. Assim como os seres humanos, que são diferentes uns dos outros e que cada um tem seu modo de demonstrar afeto!
Abraços,
Fernanda Crema
"Falai aos animais, em lugar de lhes bater."
Tolstoi
Ontem quando eu voltava da academia - já aqui dentro do condomínio, mas há uns 5 minutos do meu prédio - ouvi um gatinho miar (eles me perseguem!). Quando olhei para o outro lado da rua, na calçada, vi um gatinho vaquinha (preto e branco) correndo atrás de um senhor que voltava da padaria com uma sacola de pão.
Esse senhor começou a brincar com ele mas entrou no prédio e ele ficou lá, se rolando pela calçada, como os gatos adoram fazer. E eu não resisti e peguei ele no colo. rsrsrs Não tive dúvidas de trazê-lo e o apoiei no meu ombro, porque estava carregando duas bolsas. Ele não estava nem aí para os carros e para as pessoas que passavam pela rua.
Quando cheguei na portaria do prédio, gritei minha mãe e, antes mesmo dela acender a luz do corredor e me ver com ele, já disse que minha prima tinha ligado pedindo um gatinho. Então eu disse: "Aqui mãe, que lindinho!". Logo depois minha prima ligou de novo e disse que viria buscá-lo na sexta-feira (amanhã), porque o namorado dela quer dá-lo de presente para a mãe e não se importa de ser vira-lata.
O mais engraçado nessa história - e até estranho - é o comportamento do Frajola, completamente diferente de todos os gatos que tive até hoje. Quando chegamos coloquei ele no chão e parecia que já morava aqui há anos. Foi direto na vasilha de água, sem se importar com os outros gatos, e depois foi comer ração. Daí já subiu no sofá. Depois, do nada, subiu no colo da minha mãe, que estava lendo o jornal e dormiu um pouco. Brincou com Lelinho e nem se importou com a presença da Popi (que também nem ligou pra ele). Ele simplemente não estranhou nada e ninguém estranhou ele! O danado só quer colo, colo e colo.
Amanhã ele vai embora, pra casa de pessoas que vão amá-lo muito, com certeza. Só quis contar essa historinha pra vocês, pra mostrar como os animais sabem em quem podem confiar.
Isso também serve pra desmistificar os paradigmas que a sociedade criou sobre os gatos. Eles são sim amigos, amáveis e confiáveis; respeitam e amam seus donos.Quem tem ou teve um gatinho sabe disso!!! E o que as pessoas precisam entender é que cada animal tem sua natureza, seu modo de mostrar sua gratidão e de fazer a sua festa. Assim como os seres humanos, que são diferentes uns dos outros e que cada um tem seu modo de demonstrar afeto!
Abraços,
Fernanda Crema
"Falai aos animais, em lugar de lhes bater."
Tolstoi
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