EXPERIMENTOS COM ANIMAIS

Você sabia que a SOPAES está representada na Comissão de Ética sobre Experimentação Animal da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES? Isso significa que dentro de nossas possibilidades defendemos o não uso de animais em testes naquela instituição. Nossa presidente Virgínia Brandão marca presença nas reuniões da Comissão regularmente.

Muitas pessoas ainda não tem conhecimento de que a experimentação animal, infelizmente, é autorizada pela Lei 11.794/08, conhecida como Lei Arouca por ter sido proposta em 1995 pelo então médico, sanitarista e deputado federal Sérgio Arouca, falecido em 2003. Sancionada em outubro último, a única "vantagem", na visão de alguns, é que o texto legal estabelece um conjunto de regras e lista condições de criação e uso dos animais, cria penalidades administrativas às instituições que transgredirem as suas disposições e seu regulamento, e exige ajustes de infra-estrutura e de cuidados com os animais nas instituições de pesquisa. Antes da lei, os procedimentos ficavam ao encargo de cada instituição/pesquisador.

Entre os abolicionistas (aqueles que pedem a total extinção dos experimentos), há quem afirme que os testes de medicamentos feitos em animais são ineficazes e inseguros, não servindo de parâmetro para o posterior uso em humanos. Citam-se exemplos como o da Talidomida, substância testada em animais e aprovada pelos cientistas, tendo sida então lançada no mercado causando o nascimento de muitas crianças com má formação. Denuncia-se como verdadeiras causas dos experimentos animais: vaidade dos pesquisadores, Especismo e Antroprocentrismo, interesse financeiro da indústria farmacêutica, lobbistas e políticos, etc.

Outra polêmica é a existência ou não, atualmente, de métodos substitutivos que poderiam abolir totalmente os testes com animais. Na área cosmética muitas empresas já não testam em animais, e divulgam isso em seus rótulos. Surgem também empresas ecologicamente corretas na área de produtos para limpeza.

Procure adquirir produtos que não testam em animais. Leia nos rótulos, pergunte ao serviço de atendimento ao consumidor de seu produto preferido se ele testa ou não. Divulgue essas informações a amigos e familiares. Somente com a conscientização de toda a sociedade o quadro poderá mudar, pois os interesses de poderosos segmentos estão envolvidos, o que pode servir de empecilho a divulgação em massa dos fatos aqui relatados.

Saiba mais sobre o assunto acessando o site da Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção: www.fbav.org.br