sábado, 28 de fevereiro de 2009

Adotar após surto de cinomose

Ontem, 27/02, ao conversarmos com uma possível adotante (sempre fazemos uma pré-avaliação), esta informou que dois cachorros seus haviam morrido vítimas de cinomose, há duas semanas. Disse ainda que em seu condomínio, situado em Vila Velha, as vítimas chegaram a um total de sete.
Observem que estamos no verão, e a cinomose é conhecida por ser uma doença que ataca mais no inverno porque o vírus é pouco resistente ao calor, mas dependendo das condições do ambiente, o que deve ter acontecido neste caso, ele se manifesta.
Diante disso, recomendamos que ela não adotasse cachorros agora. Então, a pessoa afirmou que recebeu informações de terceiros de que já poderia adotar, visto que desinfetou o local, inclusive queimando a casinha de madeira dos antigos animais.
No entanto, sabemos que os veterinários recomendam um tempo mínimo de seis meses para a introdução de um novo cachorro no ambiente onde tenha ocorrido cinomose.
Recomenda-se também descartar brinquedos e utensílios do animal vítima da doença, e desinfecção do ambiente (pode ser com cloro puro), e onde for possível passar vassoura de fogo.
Fica mais um alerta para aqueles que trabalham com adoção: no momento de avaliar o adotante, vale a pena perguntar se houve caso de cinomose recentemente, nos animais da família ou nas proximidades.
E não esqueçam de recomendar sempre a vacinação anual, método eficaz de evitar esta doença tão terrível.

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