Este é um dos cartazes mais bonitos já feitos para motivar a adoção. Apesar de não ser recente, vale a pena a postagem e os parabéns ao site Guia Vegano. Observem a indiferença das pessoas que passam ao redor, e a imagem de solidão e carência que transmite o cachorro. Divulguem no seu dia-a-dia a adoção dos animais que esperam um lar.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Como acrescentar um novo animal à família (dicas do Instituto Nina Rosa)
"Se você quer acrescentar um novo animal à sua família, aqui estão algumas dicas sobre a maneira de criar um primeiro encontro bem-sucedido. Como se diz: “você só tem uma oportunidade de causar uma boa impressão inicial!” Primeiro, se possível, leve os cachorros para se encontrarem num cenário neutro,como um parque ou uma praia em que sejam admitidos, talvez um canil. Isso evita a discussão sobre “De quem é essa casa?” Assim como as pessoas, alguns cachorros se dão bem no mesmo instante, e outros parecem não ter uma boa química.
Ao apresentar um novo gato à família, deixe o recém-chegado temporariamente num cômodo isolado, como o banheiro, a fim de que os outros se acostumem pouco a pouco à sua presença. Alimente os gatos dos dois lados de uma porta fechada, para que possam associar uma experiência positiva ao cheiro um do outro. Procure passar a mesma toalha sobre os pêlos dos dois, para que os cheiros se misturem, como uma estratégia para a redução das hostilidades.
Nos dois casos, quer seja introduzido um novo cachorro ou gato, conceda aos residentes mais antigos os privilégios de sua posição. Faça uma saudação primeiro ao animal mais antigo, alimente-o primeiro, permita sua presença na maioria dos cômodos ou lugares da casa (variando de seu colo à sua cama) e dispense-lhe mais atenção. Afinal, o animal conquistou esse direito."
Ao apresentar um novo gato à família, deixe o recém-chegado temporariamente num cômodo isolado, como o banheiro, a fim de que os outros se acostumem pouco a pouco à sua presença. Alimente os gatos dos dois lados de uma porta fechada, para que possam associar uma experiência positiva ao cheiro um do outro. Procure passar a mesma toalha sobre os pêlos dos dois, para que os cheiros se misturem, como uma estratégia para a redução das hostilidades.
Nos dois casos, quer seja introduzido um novo cachorro ou gato, conceda aos residentes mais antigos os privilégios de sua posição. Faça uma saudação primeiro ao animal mais antigo, alimente-o primeiro, permita sua presença na maioria dos cômodos ou lugares da casa (variando de seu colo à sua cama) e dispense-lhe mais atenção. Afinal, o animal conquistou esse direito."
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
"OPERAÇÃO RESGATE"
Como é sabido, o objetivo maior de nossa ONG é fazer com que o governo passe a tratar a superpopulação animal como deve ser: castração em massa, campanhas de adoção e de conscientização da sociedade, para a valorização da vida dos animais domésticos, evitando assim maus tratos e abandono.
Não se iludam, no entanto, se pensam que só vivemos no mundo "burocrático" da defesa aos animais. Ao mesmo tempo em que "corremos atrás" do objetivo de mudar as políticas públicas, em nosso dia-a-dia realizamos sim a proteção animal no sentido exato da expressão. Não, a SOPAES não possui abrigo, não recebe ajuda financeira de governo ou mesmo de particulares, portanto a entidade não realiza resgates, mas... Somos um grupo de protetores, consequentemente, quando possível, nós membros fazemos de tudo pra ajudar aquele ser que cruzou nosso caminho. Com recursos próprios e por vezes apoiados por uma rede de amigos com os quais podemos contar (e somos agradecidos por isso), acolhemos aqui e ali cães e gatos nas mais diversas situações em que se possa imaginar.
Além de presenciarmos animais em risco nas ruas, também recebemos notícias por e-mail ou telefone. Infelizmente nem todos os apelos que chegam diariamente podem ser atendidos, até porque nenhuma organização teria condições de fazê-lo, cabendo este papel ao poder público. Por isso pedimos a compreensão de todos no sentido de não enviarem solicitações antes de terem tentado fazer a sua parte: verifiquem se não há como levar o animal ao veterinário e abrigá-lo depois em sua casa ou na de um amigo ou vizinho, até a adoção definitiva. Podemos ajudar com toda orientação, e divulgar anúncio de adoção em nosso site.
Esperamos poder ajudar cada vez mais, e a partir de agora vamos compartilhar nossas experiências para que nossa luta diária seja conhecida. Todo tópico com este título contará a história do mais recente caso de resgate da SOPAES.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
FÁBRICAS DE FILHOTES
Certamente você já passou os olhos em anúncios como estes:
Quem sabe até mesmo já comprou animais através deles, para si mesmo ou como presente.
Você sabia que por detrás de anúncios assim pode existir um negócio cujo interesse é exclusivamente o lucro em detrimento à vida do animal?!
São as chamadas "fábricas de filhotes", e elas existem a nível mundial. Nelas, os animais ficam em péssimas instalações, que podem ser pequenas gaiolas ou mesmo amarrados a uma corda. São postos para procriar repetidamente, até quando não mais conseguem ter filhotes, sendo então sacrificados ou abandonados. A alimentação é incorreta, geralmente em nenhum momento há acompanhamento veterinário, a vacinação pode ser com material de má procedência, o que pode resultar em filhotes com doenças encubadas, que apresentarão sintomas ou virão a óbito após alguns dias com seus novos "donos". Às vezes antes do tempo correto de desmame eles são separados da mãe e vendidos. Essas condições precárias são para reduzir os custos, por isso as fábricas de filhotes têm um lucro altíssimo.
Lindos filhotes em uma vitrine de petshop podem ter vindo de uma dessas fábricas ou de alguém que tenha ligações a elas. Acabam sendo comprados pelo "consumidor" sem qualquer planejamento e preparo dele ou da família, mas apenas por impulso. Pessoas são influenciadas a comprar animais em diversas situações, até por terem visto determinada raça em algum filme. Ou ainda para atender um desejo de seus filhos sem que se explique a eles que o animal não é um brinquedo. Nestes casos, após a "brincadeira" não ter mais graça os filhotes são repassados ou abandonados, o que também acontece na hipótese dos cães ou gatos desenvolverem doenças, por que "estão dando trabalho e despesa". Outro problema é que animais mantidos em pequenas gaiolas sem exercícios, amor e contato humano tendem a desenvolver comportamentos indesejáveis e podem se tornar destrutivos e anti-sociais (por exemplo cachorros que latem muito). Por isso há sempre um número considerável de animais "de raça" adultos disponíveis para adoção em abrigos.
Um dado muito importante para que você observe: diferente das entidades de proteção animal, as lojas em geral não se preocupam com o futuro dos filhotes. Quem verdadeiramente respeita a vida do animal não-humano toma cuidados na doação, analisando a situação da família e exigindo o preenchimento de documentação, como o Termo de Responsabilidade.
Ainda não há praticamente nenhuma fiscalização ou proibição, na prática, desse comércio de vidas, e o fato ainda é extremamente aceito pela população. A consequência é o aumento do preconceito com os sem raça definida (quantifica-se o valor do animal em si pelo que ele custa em dinheiro) e da população de animais no geral, a ponto de haver excedentes (mais animais do que se pode cuidar), perpetuando-se a indiferença e a desvalorização da vida de um cão ou um gato (se estão "sobrando" é porque não têm valor).
Enquanto nos abrigos particulares e públicos há um número infindável de animais sem raça definida - e até mesmo de raça - esperando por um lar, ainda se paga por um cão ou gato de raça, ou seja, com essa ou aquela característica que mais agrade a quem o está adquirindo, sendo que a amizade e a companhia, questões que deveriam merecer real valor, são postas em segundo plano. Lembramos aqui que as raças foram criadas para conveniência do Homem, para atender a seus desejos e para que os animais tivessem "utilidade". Nos processos de "purificação" das raças, muitas delas culminam em animais com problemas genéticos crônicos, como a dogue alemão que apresenta problemas cardíacos ou a pitbull que tem problemas de pele. Porém, ainda que este seja um comportamento especista, "racista", não podemos obrigar as pessoas a deixarem de gostar de um animal com determinadas características e proibir esse direito de escolha no momento em que vivemos. Queremos combater aqui os exageros, pois enquanto houver esse desequilíbrio e essa visão errônea, haverá muito sofrimento para todos.
Algumas soluções podem vir a amenizar o problema das fábricas de filhotes: os animais vendidos poderiam sair já castrados, comprar-se somente de criadores sérios, pesquisar antes da compra, aumento da fiscalização por parte do governo, campanhas de esclarecimento a população, etc...
Divulgue essas informações a seus amigos e parentes que estejam pensando em adquirir um animal. Se você mesmo estiver pensando nisso, após ter a certeza de que poderá arcar com todas as responsabilidades e resolver adotar ao invés de comprar, visite nossa página de adoções. Lá poderá estar aquele que será seu companheiro por longos anos. Deve-se sempre considerar que um animal adotado retribui com gratidão o fato de ser retirado das ruas (de onde vai para um abrigo provisório para ser tratado) e acolhido definitivamente por uma família. A companhia e a fidelidade serão redobrados!
Ou, se decidir optar por um animal de raça, veja essas recomendações da ARCA Brasil para descobrir se o vendedor ou a loja podem merecer a sua confiança:
- Verifique se o estabelecimento possui licença de funcionamento e é uma empresa constituída. (basta conferir seu CNPJ no site da Receita Federal)
- Pergunte quem é o veterinário responsável, confira suas inscrição no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) e procure conversar com ele.
- Peça autorização para visitar os recintos internos onde ficam os animais (não aceite desculpas, que podem ser as mais variadas).
- Pergunte aos seus amigos sobre lojas com boas referências.
“As ‘fábricas de filhotes’ talvez sejam a mais grave ameaça em países como Inglaterra e EUA. Temos que impedir que essa distorção ocorra em nosso país, onde se inicia a uma nova era nas relações com seus animais de companhia” (Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil)
Você sabia que por detrás de anúncios assim pode existir um negócio cujo interesse é exclusivamente o lucro em detrimento à vida do animal?!
São as chamadas "fábricas de filhotes", e elas existem a nível mundial. Nelas, os animais ficam em péssimas instalações, que podem ser pequenas gaiolas ou mesmo amarrados a uma corda. São postos para procriar repetidamente, até quando não mais conseguem ter filhotes, sendo então sacrificados ou abandonados. A alimentação é incorreta, geralmente em nenhum momento há acompanhamento veterinário, a vacinação pode ser com material de má procedência, o que pode resultar em filhotes com doenças encubadas, que apresentarão sintomas ou virão a óbito após alguns dias com seus novos "donos". Às vezes antes do tempo correto de desmame eles são separados da mãe e vendidos. Essas condições precárias são para reduzir os custos, por isso as fábricas de filhotes têm um lucro altíssimo.
Lindos filhotes em uma vitrine de petshop podem ter vindo de uma dessas fábricas ou de alguém que tenha ligações a elas. Acabam sendo comprados pelo "consumidor" sem qualquer planejamento e preparo dele ou da família, mas apenas por impulso. Pessoas são influenciadas a comprar animais em diversas situações, até por terem visto determinada raça em algum filme. Ou ainda para atender um desejo de seus filhos sem que se explique a eles que o animal não é um brinquedo. Nestes casos, após a "brincadeira" não ter mais graça os filhotes são repassados ou abandonados, o que também acontece na hipótese dos cães ou gatos desenvolverem doenças, por que "estão dando trabalho e despesa". Outro problema é que animais mantidos em pequenas gaiolas sem exercícios, amor e contato humano tendem a desenvolver comportamentos indesejáveis e podem se tornar destrutivos e anti-sociais (por exemplo cachorros que latem muito). Por isso há sempre um número considerável de animais "de raça" adultos disponíveis para adoção em abrigos.
Um dado muito importante para que você observe: diferente das entidades de proteção animal, as lojas em geral não se preocupam com o futuro dos filhotes. Quem verdadeiramente respeita a vida do animal não-humano toma cuidados na doação, analisando a situação da família e exigindo o preenchimento de documentação, como o Termo de Responsabilidade.
Ainda não há praticamente nenhuma fiscalização ou proibição, na prática, desse comércio de vidas, e o fato ainda é extremamente aceito pela população. A consequência é o aumento do preconceito com os sem raça definida (quantifica-se o valor do animal em si pelo que ele custa em dinheiro) e da população de animais no geral, a ponto de haver excedentes (mais animais do que se pode cuidar), perpetuando-se a indiferença e a desvalorização da vida de um cão ou um gato (se estão "sobrando" é porque não têm valor).
Enquanto nos abrigos particulares e públicos há um número infindável de animais sem raça definida - e até mesmo de raça - esperando por um lar, ainda se paga por um cão ou gato de raça, ou seja, com essa ou aquela característica que mais agrade a quem o está adquirindo, sendo que a amizade e a companhia, questões que deveriam merecer real valor, são postas em segundo plano. Lembramos aqui que as raças foram criadas para conveniência do Homem, para atender a seus desejos e para que os animais tivessem "utilidade". Nos processos de "purificação" das raças, muitas delas culminam em animais com problemas genéticos crônicos, como a dogue alemão que apresenta problemas cardíacos ou a pitbull que tem problemas de pele. Porém, ainda que este seja um comportamento especista, "racista", não podemos obrigar as pessoas a deixarem de gostar de um animal com determinadas características e proibir esse direito de escolha no momento em que vivemos. Queremos combater aqui os exageros, pois enquanto houver esse desequilíbrio e essa visão errônea, haverá muito sofrimento para todos.
Algumas soluções podem vir a amenizar o problema das fábricas de filhotes: os animais vendidos poderiam sair já castrados, comprar-se somente de criadores sérios, pesquisar antes da compra, aumento da fiscalização por parte do governo, campanhas de esclarecimento a população, etc...
Divulgue essas informações a seus amigos e parentes que estejam pensando em adquirir um animal. Se você mesmo estiver pensando nisso, após ter a certeza de que poderá arcar com todas as responsabilidades e resolver adotar ao invés de comprar, visite nossa página de adoções. Lá poderá estar aquele que será seu companheiro por longos anos. Deve-se sempre considerar que um animal adotado retribui com gratidão o fato de ser retirado das ruas (de onde vai para um abrigo provisório para ser tratado) e acolhido definitivamente por uma família. A companhia e a fidelidade serão redobrados!
Ou, se decidir optar por um animal de raça, veja essas recomendações da ARCA Brasil para descobrir se o vendedor ou a loja podem merecer a sua confiança:
- Verifique se o estabelecimento possui licença de funcionamento e é uma empresa constituída. (basta conferir seu CNPJ no site da Receita Federal)
- Pergunte quem é o veterinário responsável, confira suas inscrição no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) e procure conversar com ele.
- Peça autorização para visitar os recintos internos onde ficam os animais (não aceite desculpas, que podem ser as mais variadas).
- Pergunte aos seus amigos sobre lojas com boas referências.
“As ‘fábricas de filhotes’ talvez sejam a mais grave ameaça em países como Inglaterra e EUA. Temos que impedir que essa distorção ocorra em nosso país, onde se inicia a uma nova era nas relações com seus animais de companhia” (Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
NOTÍCIAS LOCAIS DE UM PASSADO RECENTE QUE VOCÊ PRECISA SABER
- No dia 03/11/2008 começou a vigorar a lei 4.726/08, de autoria do vereador Jonimar Santos, que determina entre outras coisas que o controle da população de cães e gatos no municipio de Vila Velha seja efetuado por meio da castração e vacinação maciça. A eutanásia será permitida exclusivamente em casos irreversíveis, para aliviar sofrimento dos animais.
- Em 20/09/2008 aconteceu a 1a. Parada Capixaba pelos Direitos dos Animais Não-Humanos. Com a participação de aproximadamente 300 pessoas, foi um brado contra a crueldade, abandono, e pela mudança de práticas públicas (implantação de controle ético da superpopulação animal e outros). Aberta ao público em geral, contou também com a participação de artistas e autoridades convidadas. Com bastante alegria mostramos a todos que os animais têm voz, e que para muitas pessoas eles importam. Maiores informações, e fotos no site.
- Em 04/09/2008 entrou em vigor no município de Cariacica lei que proíbe eutanásia no Centro de Controle de Zoonoses com finalidade de controle de população. Link para acessar o texto da Lei 4653/08, de autoria do vereador Prof. Elinho: http://189.38.58.10/cariacica/images/leis/image/L46532008.tif
- A partir do mês de julho/2008 ficou proibida pela Lei 5424/08 a eutanásia de animais como controle populacional no Município de Colatina.
- A Promotora de Justiça que atua na área ambiental de Guarapari, Dra. Elizabeth de Paula, requereu liminar na Ação Civil Pública, o que foi concedido dia 21/06/2008. Tal medida determinou o fim da eutanásia como controle de população no Centro de Controle de Zoonoses daquela cidade.
- Nos dias 14 e 15/03/2008, no auditório do Titanic, praça Duque de Caxias (ao lado do Teatro Municipal), Centro de Vila Velha, ocorreu o I SIMPOSIO CAPIXABA DE MEIO AMBIENTE DA FAUNA URBANA, evento de grande sucesso que permitiu amplo debate envolvendo os diversos representantes dos segmentos ligados aos animais e responsáveis pelas políticas públicas. Maiores informações no site.
- Em 17/08/2007, foi concedida liminar na ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual, representado por Dr. Bruno Araujo Guimarães, contra o município de Vitória, que determina entre outras coisas "a proibição de morte de animais que não sejam nocivos à saúde e à segurança de seres humanos, bem como de animais que não estejam em fase de doença terminal ou que não apresentem quadro reversível de saúde (eutanásia)". Lembramos que o Município não está impedido de capturar animais, como vem divulgando à população, vez que a determinação judicial permite a captura para tratamento médico e castração.
TODAS ESSAS VITÓRIAS VÊM DE AÇÕES CONJUNTAS DAS ENTIDADES E DOS DEFENSORES DOS DIREITOS ANIMAIS NÃO-HUMANOS NO ESPÍRITO SANTO. QUE SIRVAM DE INCENTIVO PARA ALCANÇARMOS OUTRAS METAS!
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