segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Campanhas no RJ incentivam adoção de cães idosos

"Bonitinhos e engraçadinhos, os filhotes costumam ser a primeira opção na hora de adotar um animal. Mas por que não escolher um amável animal adulto ou idoso? Depois que os bichos crescem, muitas pessoas os abandonam, aumentando a população de abrigos como o Sozed.
Para dar carinho e maior suporte no final da vida, a instituição está em campanha pela adoção de cachorros com mais idade. ” Há pessoas que chegam ao cúmulo de levar seu bichinho até lá com o objetivo de trocá-lo por um ‘novo’ ”, diz Júlia Fernandes, voluntária na Sozed há cinco anos.Se com o filhote gasta-se muito com o ciclo de vacinação, com o adulto, há risco de doenças da idade, como catarata, diabetes e tumores. Porém, os mais velhos já estão imunes a diferentes vírus, o que não vale para os cachorros jovens.
Outra vantagem de se adotar um idoso ou adulto é já saber o porte e o temperamento do animal, além de não passar pela complicada fase em que os filhotes mastigam e roem tudo que veem pela frente. Porém, eles podem ter traumas difíceis de tirar. ”
Boa parte desses animais sofreu muito e, ao receber um pouco de carinho, fica grata. Eles se adaptam rapidamente à rotina da casa”, diz o veterinário Frederico Pietsch, coordenador do projeto de adoção que a prefeitura planeja reeditar, o “Amizade não tem preço”, que incentiva a adoção de animais adultos, mutilados e de baixo perfil de adoção (considerados feios por uma maioria preconceituosa): “Ainda buscamos apoios, mas torcemos para que saia do papel”."
Matéria de 08 de novembro de 2009, do site Extra

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONVOCAÇÃO - MARQUE NA SUA AGENDA

( CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR )
A SOPAES estará presente na Sessão Especial da Assembléia Legislativa do Estado que será realizada na próxima segunda-feira, dia 23/11, a partir das 19h, levando sua proposta de programa de controle da população de cães e gatos com caráter epidemiológico. O programa visa preencher lacunas importantes para amenizar o sofrimento dos animais domésticos do Estado do ES.
No tocante ao controle de natalidade de animais nos centros urbanos, a instituição luta pela articulação das instituições protetoras com o Ministerio Publico, gestores públicos locais , representantes da classe veterinária, instituições de ensino e sociedade em geral para viabilizar ações integradas de campanhas de esterilização em massa e sistemática de animais domésticos, programas de educação e a conscientização social em relação à proteção do meio ambiente e fauna urbana.
Este contexto ressalta um dos grandes temas de debate da atualidade, com relação às práticas utilizadas nos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs), que, em muitos casos, mantém a prática de eliminação indiscriminada dos animais abandonados. Fundamentamos nossas reivindicações em normas técnicas da OMS e OPAS e artigo 225, VII da nossa CF, onde se percebe descrito claramente que “o poder público tem o dever de proteger a fauna”, e quando dizemos fauna, não há discriminação, pois ela engloba todos os animais “na forma da lei, as práticas que submetam os animais a crueldade” - os destaques foram copiados de nossa Constituição exatamente como descritos.
Convidamos e pedimos o apoio de todos cidadãos capixabas .

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

VOCÊ JÁ VERMIFUGOU SEU AMIGO?

A IMPORTÂNCIA DA VERMIFUGAÇÃO DE ANIMAIS, FILHOTES E ADULTOS
Cães, adultos e filhotes, podem transmitir doenças pelas fezes. Daí a importância de colher as fezes dos animais nos passeios diários pelas ruas e em casa. Uma medida preventiva pouco lembrada também deve ser feita pelo bem-estar dos animais e para o controle de zoonoses, a vermifugação. Mais conhecida medida preventiva, a vacinação é essencial. Ocorre que o animal infectado com vermes pode não responder adequadamente às vacinas.
A médica veterinária e gerente de produtos da Amici, Ana Lúcia Senatore Rivera diz que os principais vermes que acometem e prejudicam a saúde dos filhotes são transmitidos pela mãe no útero ou através do colostro e leite. “Mesmo tomando sucessivas doses de vacinas, a produção dos anticorpos poderá ser menor do que a desejável, comprometendo a imunização do animal, que estará sujeito a adquirir infecções graves”, alerta Ana Lúcia.
Sintomas e tratamento – Os filhotes, dependendo do grau da infecção, podem, nos primeiros dias, não apresentar sintomas, mas logo será possível perceber a barriga estufada (abdômen distendido) e as fezes amolecidas ou diarréicas. Outros sinais que podem indicar a verminose também são bastante comuns, como a falta de apetite, emagrecimento, vômito, fezes com sangue, anemia, tosse e sintomas de pneumonia. “Esses sinais aparecem porque a maioria dos vermes parasita o intestino dos animais, mas alguns circulam pelo corpo atingindo também os pulmões”, conta. Ana Lúcia diz ainda que, mesmo sem mostrar sintomas, o filhote quase sempre está infectado. “Estando parasitado, tem seu crescimento comprometido e sua imunidade prejudicada, ficando mais vulnerável a todos os tipos de doenças, muitas vezes bem mais graves do que a própria verminose”.
Adotar a vermifugação como uma medida preventiva, ou seja, tratar os filhotes, antes mesmo de eles apresentarem sintomas da infecção, é a medida mais eficaz para evitar esses riscos. O ideal é minimizar a infecção pré e pós-natal, vermifugando a fêmea (antes da cobertura e junto com a primeira dose dos filhotes) e os filhotes logo após o nascimento (com 15 dias de idade). No caso dos filhotes, para garantir a desinfecção efetiva deve-se repetir a vermifugação, fazendo um programa de tratamento. Para que o tratamento tenha sucesso é importante que ele seja feito em todos os animais que tenham contato com o filhote (outros filhotes e até animais adultos) para que eles não sejam uma fonte de reinfecção. “Animais adultos também devem ser regularmente tratados. As melhores indicações de vermifugação, adequadas para cada caso, devem ser fornecidas pelo médico veterinário que assista o animal”, ressalta. Além da vermifugação, manter o ambiente limpo ajuda a prevenir a verminose. “Recolher as fezes em casa e durante os passeios dos animais evita a contaminação e a disseminação da doença”.

Do site PET BRASIL