sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Hoje as residências estão menores, e por isso muitas pessoas deixam de adotar um animal pensando que eles não vivem em pequenos espaços. Leia a reportagem abaixo para saber que grandes espaços podem ser trocados por atenção, carinho e passeios.


"Ah, se o cachorrinho pudesse escolher onde morar... Um amplo gramado na certa seria o sonho de consumo de qualquer cão. Já ficar confinado entre quatro paredes... Mas essa questão de espaço é muito relativa. De nada adianta um quintal enorme se o animal vive com aquela cara de cão sem dono, com o focinho encostado no portão, quase implorando por uma voltinha na rua. E morar em apartamento não é necessariamente um triste destino. O cachorro é como uma criança, não pode ficar sozinho, lembra o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Se você deixá-lo de lado, ele pode até adoecer. Não à toa, uma das principais razões de consultas ao especialista são os problemas de pele, muitas vezes desencadeados pela solidão. A yorkshire Pandora, de 3 anos, mora em um apartamento pequeno, mas vive saudável e superfeliz. Ela é a dona da casa, não pára um segundo, conta a vendedora Mulova Rufino, de São Paulo. Já a boxer Sasha, de 10 anos, nossa outra personagem, embora tenha um jardim enorme à sua disposição, é uma sedentária. Por isso, "vira e mexe sua coluna trava. Desde que a mãe dela morreu, passa a maior parte do tempo parada", comenta o jornalista Diogo Sponchiato, repórter de SAÚDE!, que mora em Santo André, na Grande São Paulo. E em sua casa não tem ninguém com disponibilidade para passear com a cachorra durante a semana. Claro, é o animal que tem de se adaptar à vida do dono, e não o contrário. Mas, para o bem do seu companheiro, procure descobrir um jeito de lhe dar mais atenção. É como diz a veterinária Regina Motta, da Clínica Homeopatas, em São Paulo: Quem decide ter um bicho precisa cuidar dele da melhor maneira possível. More você num casarão ou num minúsculo apê."


Elaine Moraes, site REVISTA SAÚDE

terça-feira, 13 de outubro de 2009

GATOS & CACHORROS


Gatos que convivem com cães quase sempre dão as cartas

DAYA LIMA
da Revista da Folha

Esqueça aquela velha história de inimigos mortais. Diferentemente do que retratam filmes e desenhos animados, cães e gatos costumam conviver em harmonia e, pasmem, a soberania é quase sempre felina.

"Os gatos são mais territoriais e, por isso, têm fama de durões", explica a veterinária especializada em felinos Graziela Maria Vieira. "Já os cachorros são mais sociais e administram bem um animal de espécie diferente no mesmo espaço."
Na casa do estudante Silvio Crisostomo e da supervisora Lela Santos, ambos 36, quem realmente manda é Atina. Aos três anos, a gata SRD (sem raça definida) faz do labrador Geremias, 7, um verdadeiro capacho.

"Ela chegou para salvar Gerê de uma depressão profunda. Ele ficava muito sozinho e, segundo o veterinário, precisava de uma companhia", conta Silvio. Como a casa não comportava outro animal do mesmo tamanho, fizeram o teste com a gata, e deu certo.

Atina, que durante a reportagem brigava com o cão ao vê-lo receber afagos, captou a mensagem. "Ela adotou o cachorro a ponto de sentir ciúme dele", diz Lela. "Se brigamos com Gerê por causa de alguma travessura, ela fica ao seu lado e nos ignora."

Veterinário e professor de psicobiologia da PUC-SP, Mauro Lantzman faz um alerta sobre esses palpites, que interpretam como ciúme alguns comportamentos. "Quando bichos e humanos dividem o mesmo teto, algumas respostas a estímulos podem ser confundidos com personalidade."

Dona de dois cachorros e três gatos, a veterinária Fernanda Lorenzo, 25, comprovou a superioridade dos felinos. "Já tinha os cachorros quando os gatos vieram. Em questão de dias, os bichanos mostraram seus traços dominantes", afirma.

Na relação entre a gata Olívia e o cão IG, ambos sem raça definida, é ela quem dá as cartas. "Ele chega a chorar quando Olívia impede seu caminho." Já no caso da outra gata da família, a vira-lata Julieta, 4, a história muda um pouco, e ela costuma se adaptar ao comportamento dos cães. Se eles estão à beira da mesa pedindo comida, lá está ela fazendo o mesmo.

Sinal de que os gatos não são dominantes sempre. "Isso depende do ambiente social em que vivem e do temperamento do cachorro", frisa o veterinário Lantzman.


Extraído do site:

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIA 12: ANIMAL NÃO É BRINQUEDO !



No dia 12 de outubro é comemorado o Dia das Crianças, uma data em que muitos pais pretendem presentear seus filhos com um animal de estimação, mas é preciso tomar alguns cuidados, para que esta escolha não se transforme num problema para a família e, principalmente, para o animal.

No processo de educação, os pais devem ter a preocupação de ensinar a criança a ver o animal como um amigo, que precisa ser protegido dentro e fora de casa, e não como brinquedo. O contato com os animais proporciona uma aproximação da criança com o mundo natural, desenvolvendo o sentimento de respeito a todas as formas de vida.

Até os quatro anos a criança vê o animal como um objeto, por isso é preciso que os pais mostrem a ela que os animais respiram, tem fome, sede, sentem dor, amam e jamais poderão ser abandonados. A partir dos dez anos é possível confiar os cuidados necessários à saúde do animal, sem que haja perigo de maus tratos, desde que sejam orientados corretamente.

"Crueldade infantil com os animais entre criminosos e não-criminosos" é o título de uma importante pesquisa realizada nos EUA, que visou estabelecer a relação entre a crueldade para com os animais durante a infância e o comportamento agressivo para com as pessoas, numa fase posterior da vida.

A análise aprofundada, permitindo traçar um perfil, foi possível através de entrevistas individuais com três grupos de homens: criminosos agressivos, criminosos não agressivos e não-criminosos.

Os elementos criminosos foram ouvidos nas prisões federais dos E.U.A. já os não-criminosos foram escolhidos ao acaso entre os habitantes de Kansas. Cada entrevistado foi submetido a mais de 400 perguntas que incluíam aspectos como as relações familiares na infância e as atitudes com os animais.

Verificou-se que 25% dos criminosos agressivos informaram de cinco ou mais casos de crueldade contra animais em comparação a menos de 6% dos criminosos não agressivos e nenhum dentre os não-criminosos.

Os pais e educadores devem estimular as crianças a valorizarem as boas ações em prol dos animais. É preciso despertar o interesse do engajamento das escolas na luta em defesa dos direitos dos animais e preservação da natureza.

A criança passará, assim, a trazer consigo um compromisso ético para com o meio em que vive, combatendo as atitudes do comportamento violento na sociedade, criando um mundo melhor onde viverão seus filhos e netos.


Fonte: Vininha F. Carvalho - diretora da Del Valle Editoria

Extraído do site http://animalivre.uol.com.br/home/?tipo=noticia&id=1806

terça-feira, 6 de outubro de 2009

VIDEO



Detentos dos Estados Unidos adestram cães atrás das grades

Detentos de prisões de segurança máxima no Estado americano de Nova York estão trabalhando no adestramento de filhotes de cachorro atrás das grades. Eles treinam os cães para serem farejadores de bombas, guias para cegos e para ajudarem soldados feridos no Afeganistão e no Iraque.

O programa Puppies Behind Bars, ou Cães Atrás das Grades, já garantiu 400 filhotes para o programa de adestramento nas prisões. A iniciativa também mudou a vida de muitos detentos, fazendo com que os presidiários desenvolvam um sentimento de responsabilidade.

Elogios

Os presos cuidam dos animais desde filhotes e ficam com eles por até dois anos, até que os cães sejam passados adiante. O projeto foi criado há 12 anos por Gloria Gilbert. “Eles podem escolher entre cumprir a pena inteira assistindo televisão e sair sem ter adquirido nenhuma habilidade profissional, provavelmente com mais raiva do que tinham quando entraram. Ou podem fazer algo que contribua para a sociedade enquanto estão presos, podendo com isso se sentir mais felizes com eles mesmos”, diz Gloria.

O programa tem recebido elogios de órgãos como o FBI (a Polícia Federal americana) e CIA (Agência de Inteligência dos Estados Unidos). Todos os prisioneiros com quem a BBC conversou disseram que o programa mudou suas vidas. “Não quero mais ser o cara mau,” diz o prisioneiro William Purnell. “E o filhote me fez ver que eu não preciso ser, que posso ser uma pessoa normal, que posso me expressar, que posso ajudar as pessoas.”

Do site UOL
01/10/2009 - 14h51